13 de jul. de 2011

Radiofrequência para Segurança Pública

Tecnologia WiMAX: acesso banda larga sem fio para a segurança pública brasileira

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O Projeto Radiofrequência para Segurança Pública (RFSEGPUB) em desenvolvimento no CPqD aproveita a base tecnológica de WiMAX - padrão IEEE 802.16-2005 - para adequá-la ao atendimento do setor de segurança pública brasileiro. É a conectividade a serviço da polícia brasileira para acesso a banco de dados da polícia, troca de imagens, provimento de funcionalidades de localização e rastreamento e tantas outras aplicações quanto o mundo convergente permitir, incorporando mecanismos de segurança disponibilizados pelo padrão escolhido para a comunicação por rádiofreqüência. O projeto também garante vantagens competitivas à indústria nacional - os seus resultados tecnológicos serão transferidos à empresa de Santa Maria, RS, TSM Antennas.

As atividades de pesquisa e desenvolvimento visam a obtenção de módulo de rádiofrequência, antenas e arranjos de antenas com características de radiação estáticas ou configurável , para estação base; e de um conversor de freqüências para a estação terminal portátil. Esses equipamentos incorporam características da tecnologia de transmissão que suportam mobilidade e permitem melhor desempenho em ambientes complexos de propagação com grande variação de sinais. tipicamente encontrados nas áreas urbanas das grandes cidades. Eles deverão operar na faixa de frequência 4.9 GHz, destinada pela Anatel, com exclusividade, aos serviços de uma rede de segurança pública.

O projeto prevê cinco fases de desenvolvimento e uma de validação:
Primeira fase: análise e proposição de requisitos sistêmicos de maneira a adequar as características técnicas e funcionalidades dos elementos da rede de acesso baseada na tecnologia WiMAX às demandas típicas e requisitos de operação de uma rede de segurança pública. Realização de levantamento das informações referentes ao estado da arte e das normas e padrões aplicáveis.

Segunda fase: desenvolvimento de soluções de antenas a serem integradas ao sistema de diversidade de transmissão e recepção da estação base, por meio da adaptação ao módulo de radiofrequência desenvolvido para a rádio base. Utilizacão de ferramentas de simulação e validações através de implementações de protótipos.

Terceira fase: desenvolvimento de arranjos de elementos radiantes integrados na mesma antena, de forma a possibilitar seleção de feixes ou formatação de diagrama de radiação, proporcionando melhoria da cobertura setorial provida pela estação base. Utilização de ferramentas de simulação, desenvolvidos ambiente para implementação de software embarcado e validação de prova de conceito através de implementações de protótipos.

Quarta fase: desenvolvimento de módulo de radiofrequência da estação base, bem como de suas interfaces lógicas e físicas. Desenvolvimento deverá suportar a integração com sistemas de múltiplas antenas para diversidade de transmissão e recepção ou conjuntos de antenas com funcionalidade de adaptabilidade e formatação de feixe. Utilização de ferramentas de simulação, ambiente de desenvolvimento para software embarcado e realizadas implementações de protótipos.

Quinta fase: desenvolvimento de módulo de radiofrequência da estação terminal portátil do usuário, incluindo as interfaces lógicas e físicas necessárias à integração com produto disponível no mercado ou com desenvolvimento baseado em plataforma de referência, fornecidos por fornecedores de chip set . Realizadas implementações de protótipos para viabilizar a realização de testes piloto do sistema idealizado.

Sexta fase: Teste piloto com objetivo de validação dos conceitos utilizados nas implementações, e a caracterização do desempenho das mesmas em ambiente de operação controlado.

Fonte: https://www.cpqd.com.br/pad-e-inovacao/273-comunicacoes-moveis-e-redes-sem-fio/5018-radiofrequencia-para-seguranca-publica.html

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